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Espírito Santo

Descomplicando o coop: entenda as diferenças entre bancos e cooperativas de crédito

Descubra como essas instituições financeiras funcionam e saiba qual é a melhor opção para cuidar das suas finanças pessoais ou empresariais


07/03/2024 10:40 - Por Amanda Kfuri
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Foto: Adobe Stock

Quando alguém quer abrir uma conta ou contratar algum tipo de serviço financeiro e pede algum conselho seu, qual a primeira opção que vem à sua mente? Um banco ou uma cooperativa de crédito? É comum que as pessoas confundam essas duas terminologias ou até mesmo só conheçam os bancos.

Mas você sabia que pode ter acesso a diversas soluções financeiras de uma forma mais humanizada, tendo participação nos resultados da sua instituição e ainda contribuir com o desenvolvimento sustentável da sua comunidade. Essas e outras vantagens são oferecidas pelas cooperativas de crédito.

Essas coops oferecem os mesmos serviços que um banco, como cartão de crédito, contas para pessoas físicas e jurídicas, empréstimos, crédito consignado, transações via Pix, investimentos, financiamentos e muito mais. Outra semelhança é que as coops também são supervisionadas pelo Banco Central e precisam seguir as regulamentações da autarquia para funcionar.

No entanto, ao falar sobre a formação e funcionamento de cada uma das instituições financeiras, percebe-se que há diversos contrastes entre ambas que acabam fazendo a diferença no dia a dia dos seus clientes.

A primeira grande diferença está atrelada ao conceito de propriedade. Os bancos têm fins comerciais lucrativos e são constituídos sob sociedade anônima, ou seja, seu capital social é dividido em ações que são comercializadas na Bolsa de Valores. Isso significa que apenas os acionistas são os donos dos bancos, e eles visam diretamente ao lucro.

Já as cooperativas são sociedades de pessoas, constituídas para prestar serviços aos seus associados (pessoas físicas ou jurídicas), que são considerados os sócios e donos das instituições. Tendo isso em vista, vale ressaltar que as coops de crédito não visam prioritariamente ao lucro, diferentemente dos bancos tradicionais. 

Outro ponto que vale ressaltar é que, caso haja resultados positivos das operações de crédito em uma instituição financeira cooperativa, eles são chamados de sobras, que serão proporcionalmente repartidas entre os seus associados, permitindo uma divisão igualitária do lucro.

Além disso, uma diferença fundamental é que os clientes das cooperativas, também chamados de associados ou cooperados, participam das tomadas de decisão, fator que está ligado ao segundo princípio do movimento cooperativista: o de Gestão Democrática. Esse direito é colocado em prática durante as assembleias gerais, momentos em que os cooperados podem votar em diversas pautas.

No caso dos bancos comerciais, os clientes não são os donos, e por isso não existe nenhuma participação na formulação de suas políticas e na tomada de decisões.

E as diferenciações não param por aí. Como as cooperativas de crédito não colocam o lucro em primeiro lugar, elas podem oferecer aos seus associados taxas de juros consideravelmente menores que os bancos comerciais, além de prestarem um atendimento mais humanizado e acessível.

Ficou interessado em se tornar associado de uma instituição financeira cooperativa? Clique aqui e confira as cooperativas de crédito ativas no estado do Espírito Santo.

 


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Fonte: Sistema OCB/ES

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